quarta-feira, 6 de junho de 2012

ATIVIDADES CULTURAIS

  • O lendário do neolítico do rock Neil Young  está com seu cavalo doido em mais um cd. A produção mostra que nunca se é velho para o rock e nem para o folk. O álbum Americana relembra canções folclóricas do século XIX como “Oh Susannah” , “Tom Duila”, “This Land is Your Land” e “Get a Job”. O resultado já pode ser ouvido e baixado via streaming através deste link exclusivo da revista RS.


  • A cidade fluminense de Rio das Ostras traz a partir desta quarta (6) e até domingo (10) a 10a edição de seu festival de Jazz e Blues em uma mostra que prova sua maestria como um dos mais importantes festivais de jazz do continente. A entrada do festival é gratuita e traz além das apresentações palestras, oficinas e muito mais. Nesta edição destaque para David Sanborn, Billy Cobham, Kenny Barron, Roy Rogers, Michael Hill, Armand Sabal-Lecco, Mike Stern e os brasileiros Maurício Einhorn e Hélio Delmiro, Celso Blues Boy.

  • Junho é o mês festivo em que se comemora o aniversário de Fernando Pessoa. Por isto o Sesc Carmo em São Paulo vai apresentar exposições, espetáculo teatral, shows, bate-papo e até um almoço especial vão celebrar os 124 anos de nascimento desse grande poeta. A festa começou no dia 4 com a exposição Pessoa de Lisboa, que trata do poeta, seus heterônimos e sua obra. No dia 25 de junho, o grupo da Fundação Pontedera, da Itália, vai apresentar o espetáculo Lisboa, a partir das 14 horas, no Largo São Bento. Entre os dias 11 e 28 de junho, havera apresentações musicais com instrumentos de Portugal como a guitarra portuguesa e a viola de fado. Afinal navegar é preciso…


  • O Itaú Cultural lançou diversos documentários durante este ano e no ano passado da série Iconoclássicos mostrando a obra de produtores de arte “malditos” como Rogério Sganzerla, Itamar Assumpção e José Celso Martinez. Terminado esta fase o Itaú lançará cinemas sobre artistas visuais brasileiros. Os primeiros escolhidos são o carioca Cildo Meireles, o mexicano Héctor Zamora e a mineira Lygia Clark. Os Iconoclássicos ganharão uma caixa de DVDs em agosto, acompanhada de um livro de ensaios.


  • Cinema pela verdade é um festival que está percorrendo as 27 capitais brasileiras e até final de junho vai passar por 81 universidades promovendo exibições gratuitas, e com debates com diretores/realizadores de obras que tem como tema a ditadura militar. Em Belém já estão confirmadas sessões na UFPA e no CEFET, respectivamente de 4 a 6 e de 13 a 15 de junho. Dentre os cinemas que visam discutir este período negro destaque para Cidadão Boilesen (2009) de Chaim Litewski; Condor (2007), de Roberto Mader; Hercules 56 (2006), de Silvio Da-Rin; Diário de uma Busca (2010), de Flavia Castro; e Uma longa Viagem (2011), de Lucia Murat. Confira o festival e nossa memória.
  • Nesta semana, uma série de eventos marca os 75 anos de nascimento do jornalista Vladimir Herzog, assassinado pela ditadura militar em 1975. Um deles é a mostra “Memória e Transformações” que está rolando até o próximo dia 8 de julho em São Paulo no Cinesesc e na Cinemateca Brasileira. Entre 4 e 7 de julho, o cineasta chileno Patricio Guzmán, convidado especialmente para as comemorações, coordena um curso sobre documentário. As inscrições podem ser feitas no site do Instituto Vladimir Herzog, com 60 vagas. Haverá ainda no dia 28 de junho, às 20h, no Itaú Cultural, um debate sobre o resgate da memória e da verdade. Da mostra cinematográfica destaque para os seguintes cinemas: no Cinesesc projeção de Nostalgia da luz, de Patricio Guzmán; Utopia 79, de Joan Lopes Lloret; Utopia e Barbárie, de Silvio Tendler. Na Cinemateca cinemas como A Luta do Povo, de Renato Tapajós; Eunice, Clarice, Thereza, de Joatan Vilela Berbel; Hasta la victoria siempre, de Santiago Alvaréz; Liberdade de Imprensa, de João Batista de Andrade; Salvador Allende, de Patricio Guzmán; Em nome da segurança nacional, de Renato Tapajós e muitos outros.


  • Circutos fechados ou CIRCUITS FERMÉS é o espetáculo desta próxima sexta (8) às 20 horas na Oi Futuro de Belo Horizonte que desenvolve uma linguagem corporal e malabarística de dois artistas: Minh Tam Kaplan e Guillaume Martinet que vão mostrar o malabarismo como uma arte gráfica e rítmica. 

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