sexta-feira, 22 de junho de 2012

A OPERAÇÃO BARBAROSSA

As relações diplomáticas entre Alemanha e União Soviética foram subitamente rompidas, quando nada menos que 3 milhões de soldados nazistas iniciaram uma invasão ao território soviético com o objetivo de ocupar a União Soviética, na chamada Operação Barbarossa. A ofensiva encerrava o período de neutralidade garantido pelo pacto germano-soviético de não-agressão mútua, de 1939. Projetava-se uma ação rápida e incisiva e com término previsto antes da temporada de frio. A confiança de Hitler no sucesso da operação era evidente, a julgar por seu início arrasador quando o Exército Vermelho deu sinais de seu alto grau de desorganização estratégica e demonstrou suas limitações em combate. Inúmeras baixas em sucessivos ataques foram contabilizadas na força soviética que recuava, diante das investidas do exército de Hitler. A resistência soviética viria da população civil que reagiria com heroísmo, não hesitando em destruir tudo que pudesse ser útil aos inimigos. Era preciso tornar as condições insuportáveis aos invasores. A iniciativa civil foi decisiva, pois retardou o avanço nazista, promovendo um acúmulo de atrasos que permitiram a chegada do grande aliado soviético: o rigoroso frio.
Batalha de Stalingrado. Reprodução/CPDoc JB
A vitoriosa Batalha de Stalingrado
Com a chegada do inverno russo, os nazistas, que já ocupavam grande parte do território soviético, encontrando-se às portas de Moscou, davam claros sinais de exaustão, debilidade que deu espaço para o início da revanche soviética. Preparados para o rigoroso frio, os soldados soviéticos sobressaíram-se no combate, e triunfaram na feroz contra-ofensiva celebrada Batalha de Stalingrado (1942-1943) que pôs fim ao mito da invencibilidade alemã. Esgotados e derrotados, os soldados de Hitler viram-se obrigados a sair em retirada, acossados pelo exército, o povo e o frio soviéticos. Os planos da Operação Barbarossa nunca foram concluídos ainda bem.

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